Pode-se definir a intertextualidade como sendo a criação de um texto a partir de um outro texto já existente. Dependendo da situação, a intertextualidade tem funções diferentes que dependem muito dos textos/contextos em que ela é inserida.
Evidentemente, o fenômeno da intertextualidade está ligado ao "conhecimento do mundo", que deve ser compartilhado, ou seja, comum ao produtor e ao receptor de textos. O diálogo pode ocorrer ou não em diversas áreas do conhecimento, não se restringindo única e exclusivamente a textos literários.
Paródia
Assim
como Bandeira
O que amo em ti não são esses olhos doces delicados nem esse riso de anjo adolescente. O que amo em ti não é só essa pele acetinada sempre pronta para a carícia renovada nem esse seio róseo e atrevido a desenhar-se sob o tecido. O que amo em ti não é essa pressa louca de viver cada vão momento nem a falta de memória para a dor. O que amo em ti não é apenas essa voz leve que me envolve e me consome nem o que deseja todo homem flor definida e definitiva a abrir-se como boca ou ferida nem mesmo essa juventude assim perdida. O que amo em ti enigmática e solidária: É a Vida! (Geraldo Chacon, Meu Caderno de Poesia, Flâmula, 2004, p. 37)
Madrigal
melancólico
O que eu adoro em ti não é a tua beleza. A beleza, é em nós que ela existe. A beleza é um conceito. E a beleza é triste. Não é triste em si, mas pelo que há nela de fragilidade e de incerteza. (...) O que eu adoro em tua natureza, não é o profundo instinto maternal em teu flanco aberto como uma ferida. nem a tua pureza. Nem a tua impureza. O que eu adoro em ti – lastima-me e consola-me! O que eu adoro em ti, é a vida. (Manuel Bandeira, Estrela da Vida Inteira, José Olympio, 1980, p. 83)
A relação intertextual é estabelecida, por exemplo, no texto de Oswald
de Andrade, escrito no século XX, "Meus oito anos", quando este cita
o poema , do século XIX, de Casimiro de Abreu, de mesmo nome.
Meus oito
anos
Oh! Que saudade que tenho
Da aurora da minha vida, Da minha infância querida Que os anos não trazem mais Que amor, que sonhos, que flores Naquelas tardes fagueiras À sombra das bananeiras Debaixo dos laranjais! (Casimiro de Abreu)
"Meus
oito anos"
Oh! Que saudade que tenho
Da aurora da minha vida, Da minha infância querida Que os anos não trazem mais Naquele quintal de terra Da Rua São Antônio Debaixo das petequeiras Sem nenhum laranjais (Oswald de Andrade)
Paráfrase
Uma paráfrase é uma reafirmação das ideias de um
texto ou uma passagem usando outras palavras. O ato de paráfrase é também
chamado de parafrasear.
Exemplo:
Shrek é um filme norte-americano de 2001, onde o Ogro è personagem
principal de cor verde, vem de uma terra Tão Tão Distante, de campos floridos,
lembrando a natureza.
A animação, relata a
paráfrase que não perde sua essência, o chuchu é verde, as roupas são parecidas com as do Shrek, e faz uma
afirmação da ideia do ogro, quem ver essa animação, relembrará do filme Shrek.
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Bibliografiashttp://www.youtube.com/watch?v=QKU26c5IJ38http://eatrio.net/2012/03/hortifruti-great-store-brilliant-adverts.html http://www.slideshare.net/Conselio/intertextualidade-4687842 http://foconalingua.blogspot.com.br/2011/06/os-simpsons-o-desenho-dos-simpsons.html |
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